A história do livro no geral é muito boa, mas como iniciante, faltou ao autor aquela narrativa que envolve o leitor. Independente de algumas falhas básicas A Batalha do Apocalipse contem elementos épicos interessantes que me agradaram muito, principalmente a batalha final.
A primeira terça parte do livro é extremamente confusa e maçante, onde um eventual flash do protagonista se torna a narrativa principal - inclusive mudando a mesma para primeira pessoa - deixando completamente de lado a linha inicial, que será ligada apenas depois de mais de cem páginas.
Algo que acontece neste livro, e em outros que já li, e que não consigo entender, é saber o que leva um autor a intitular um capítulo de forma a antecipar o que irá acontecer no mesmo. Muitos dos capítulos perderam a surpresa por causa de um título dedo-duro.
Outra coisa que me incomodou foi o fato do autor querer parecer erudito em suas palavras e desta forma marcar ponto como prolixo. Fica óbvio para os leitores quando tal utilização de palavras não é natural.
Gostei muito da mitologia, mas algumas explicações elementares do universo criado me pareceram uma cópia de parágrafos da Wikipedia, onde uma “cena” deu lugar à uma definição técnica.
Uma excelente história que poderia ter sido melhor contada.
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