Assistindo o filme Tron – Legacy, vejo uma história bem mais elaborada. Um filme mais maduro sendo assistido por um “eu” mais maduro. Assistio-o com meus dois meninos, um de sete e o outro de nove anos. Eles adoraram os jogos com discos e as motos (e quem não gosta?), e sempre ficavam me questionando sobre o “bem” e “mal” inseridos no filme. Foi uma experiência interessante assistir com eles. Fizeram muitas perguntas interessantes. A propósito, foram eles que escolheram a imagem para este post.
Não vou me ater ao visual maravilhoso do filme, mas sim a alguns pontos interessantes. O primeiro é sobre o relacionamento pai e filho. Muitas vezes nós como pais não percebemos o quão importante é nosso relacionamento para com nossos filhos, e a extensão do tempo que despendemos para com eles, seja de boa ou má qualidade, perdurará por toda sua vida, tendo uma forte influência em seu caráter. Nosso exemplo é o mais incisivo, mas apenas isto não nos priva da responsabilidade em ensinar e corrigir conforme a ocasião.
Outro fator que percebi é sobre o valor que realmente percebemos nas pessoas e se estamos dispostos a ajudar os semelhantes a alcançar seu potencial. Muitas vezes julgamos o ser atual e assim não visualizamos o que pode vir a tornar-se.
Um tema que foi abordado explicitamente de forma elegante e suave é o fato de que quando algo se mostra diferente logo é encarado como uma ameaça, e sendo tal “diferente” percebido com grande potencial, o mesmo é eliminado antes que se torne algo verdadeiro. Nossa história está repleta de massacres e genocídios.
A tecnologia trouxe benefícios e malefícios para a humanidade, a meu ver muito mais benefícios, depende de como a utilizemos. A ganância humana sempre foi o fator negativo em qualquer aspecto, e no mundo globalizado e capitalista de hoje as necessidades criadas e impostas de forma massiva tornou o “ter” muito mais importante do que o “ser”.
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