Conheci o Rui na ocasião em que enviei meu conto “As Inteligências” para participar do concurso Parley P. Pratt de contos Mórmons, onde ele foi um dos organizadores. Na época ele comentou sobre a pesquisa que estava fazendo e do manuscrito que escrevia, o que se tornaria mais tarde o livro tema deste post. Acompanhei sua frustação adivinda de problemas com uma editora que já havia confirmado a publicação, mas que devido ao grande atraso e falta de posição por parte da mesma, o levou à decisão de fazer uma publicação própria.
Quando recebi o exemplar que o Rui tão gentilmente me presenteou, percebi de imediato a qualidade de impressão, a qual é muito boa, mostrando que o autor demonstrou uma atenção especial a este fator importante em uma publicação. Como capista que sou poderia fazer uma análise da capa, mas creio não se aplicar ao caso no momento.
O texto foi muito bem escrito, onde há um equilíbrio narrativo para satisfazer os leitores membros e não membros da Igreja. O minucioso trabalho de pesquisa fica explícito em cada página do livro, nos conduzindo de forma detalhada, e ao mesmo tempo simples, à história do estabelecimento de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em Portugal.
Um dos pontos fortes do livro é a inserção de relatos pessoais de várias pessoas, seja de diários ou cartas, que tornaram a história mais íntima, onde a posição do autor em determinado período histórico é corroborado por outras testemunhas.
Portugal, O Farol da Europa, é uma obra literária que demonstra o carinho que o autor possui por sua nacionalidade e religião. Aliado a isto, também há o fato que todo o lucro obtido será empregado em um projeto social, na confecção de cadernos escolares para as crianças de baixa renda em Portugal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário