Quando fui convidado, o tema designado para a história era sobre Santos- Dumont. Fiquei extremamente empolgado, pois ele é um dos meus heróis e, escrevendo e pesquisando sobre ele, me diverti muito ao escrever este conto.
Compartilho com vocês um trecho do conto.
Os Dois Livros
Alberto acordou ouvindo batidas ao longe. De bruços e com o rosto no travesseiro demorou a perceber que alguém estava à porta. Lentamente sentou-se à beira do colchão colocando as mãos na cabeça. Como doía. Olhou para os livros no criado mudo e bocejou com gosto, quase deslocando a mandíbula. Aos poucos, a recordação dos eventos da noite anterior explicava aquela ressaca.
O voo com o 14-Bis no campo de Bagatelle em Paris havia sido um sucesso, levando-o a vários compromissos de comemoração madrugada adentro. Ao levantar os braços, espreguiçando-se de forma relaxante, ouviu com mais nitidez as batidas na porta. Com muito esforço levantou-se e saiu do quarto. Sem abrir os olhos desceu a escada chegando até a porta da frente e, ao abri-la, distinguiu apenas dois vultos em meio ao clarão que lhe ofuscava a visão. Percebeu, pela posição do sol, que já passava do meio-dia.
— Monsieur Santos Dumont? — indagou um dos visitantes.
— Sim, sou eu — afirmou Alberto enquanto bocejava.
— Sou o oficial Jean-Luc Junot da Polícia Nacional Francesa e este aqui é o Agente Charles Hilton da Scotland Yard.
— Em que posso ajudá-los, cavalheiros? — Alberto desta vez cobriu a boca com a mão ao deixar escapar mais um bocejo.
— Preciso que nos acompanhe, Monsieur.
continua em Passado Imperfeito.
Santos Dumont foi o cara ...quem já parou pra estudar pelo menos um pouquinho sobre ele não tem como não torná-lo um herói. Parabéns Marcelo por mais esta conquista. Eu e Chrys estávamos conversando recentemente sobre seus talentos, os quais não são poucos. Torcemos por você.
ResponderExcluirBrigadão Daniel.
ExcluirParabéns, Marcelo. Legal ver o reconhecimento pelo seu trabalho. Sucesso! =D
ResponderExcluirMuito obrigado Luiz.
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